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2004-07-21
O Japão perdeu segunda-feira (19/07) sua primeira batalha na reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), em Sorrento, na Itália, ao ter rejeitada sua proposta para que a votação sobre o banimento da proibição da pesca comercial do cetáceo fosse realizada em segredo. — O Japão teve 24 votos a favor, mas os outros 29 países votaram contra. Por causa do impasse no sistema de votação, nenhum país registrou sua posição sobre a pesca - contou o chefe da campanha pelas baleias da ONG Greenpeace, John Frizell. Segundo o ecologista, as discussões estão tão fortes que há a possibilidade de que a questão sequer seja votada na reunião, que termina na quinta-feira. Seis novos países se filiaram à CIB e esperava-se que Tuvalu, Mauritânia, Costa do Marfim e Suriname votassem com o Japão, no pedido de suspensão da proibição da caça. Hungria e Bélgica apoiariam os países não-baleeiros. Grupos denunciam que o Japão está comprando votos dos países pobres, mas gostaram de ver que a votação continuará aberta. — Parece que a proteção às baleias vai reinar por mais um ano, comemorou Susan Lieberman, da World Wildlife Fund (WWF). Uma maioria simples de votos não suspenderia a proibição da pesca comercial do cetáceo, mas mudaria o equilíbrio da comissão, até agora composta em sua maioria por nações contrárias à caça de baleias. Para derrubar a moratória, são necessários votos de 75% dos membros (43 países), número que o Japão não deve conseguir. — A maioria ainda é anti-baleeira, mas o Japão está cada vez mais perto de um equilíbrio de posições dentro da CIB, alertou Frizell, acrescentando que uma votação secreta poderia fomentar o lobby japonês. O fortalecimento da medida proposta pelo Japão poderia levar a CIB a ter que considerar um novo sistema de pesca comercial, que seria permitida sob regras restritas. O Japão, que vê a carne do mamífero como uma iguaria cara, está frustrado com a moratória à caça, imposta em 1986, quando várias espécies estavam bem próximas da extinção. Segundo o governo, os cardumes de baleias se recuperaram o suficiente para permitir a volta da pesca. O Suriname deixou claro que apóia o parecer de Tóquio. — Ficamos perplexos por uma baleia consumir até quatro vezes o seu peso em peixes e continuar sendo um recurso intocável. Principalmente quando várias nações sofrem com a fome - justificou um representante. Mas grupos conservacionistas defendem que que as baleias se alimentam em áreas onde o homem não pesca. Países baleeiros como Japão, Noruega e Islândia se aproveitam de cláusulas de exceção na moratória para matar cerca de 1400 baleias por ano. Os japoneses anunciaram que vão aumentar a caça para fins científicos, mas nunca divulgaram resultados destas pesquisas. (JB, Reuters 20/07)

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