Substância foi detectada em fetos de trabalhadoras da DuPont
2004-07-20
Em 1981, a DuPont observou a presença de ácido perfluoroctanóico (PFOA) em amostras de sangue de trabalhadoras grávidas na unidade de Washington. Em pelo menos um caso, a substância foi transferida do sangue materno para o cordão umbilical, chegando ao feto. A DuPont também detectou, em meados de 1981, a presença do PFOA em águas do Rio Ohio que abastecem o público da Virgínia do Oeste, em área próxima à sua unidade de produção em Washington. Em 1991, a DuPont deu a informação de que mesmo havendo níveis de exposição ao PFOA em um nível superior ao indicado nos manuais técnicos, não haveria risco de exposição às comunidades. Em 1997, a DuPont não conseguiu prover à EPA todas as informações toxicológicas a respeito do PFOA, apesar de a EPA requerer essas informações através dos termos do Ato de Conservação e Recuperação de Recursos (RCRA). Um advogado trabalhando com comunidades de cidadãos de Ohio e Virgínia do Oeste trouxe à tona essas informações à EPA em 2001. Desde 2003, a própria EPA e a empresa 3M vêm trabalhando em cooperação com a DuPont para esclarecer esse tipo de exposição. Um relatório completo (31 páginas) contendo todo o relato do problema, bem como medidas administrativas, está acessível em pdf no seguinte endereço: http://www.epa.gov/opptintr/pfoa/ (EPA 18/07)