Mestre em Agrossistemas, Isaac defende que o homem do campo ganharia mais dinheiro e trabalharia menos se decidisse criar pacas, capivaras, emas, cutias e porcos-do-mato em vez de porcos, galinhas e vacas. Segundo ele, a carne dos animais silvestres custa mais caro (o quilo da carne de paca custa R$ 80 na Capital) e a criação exige menos cuidados. O projeto tem apoio da lei. O Ibama permite que se crie animais silvestres para consumo desde que o criador tenha o registro de Criador Comercial da Fauna Silvestre. Para conseguir registro é necessário apresentar à unidade uma série de documentos, entre os quais um projeto técnico assinado por um agrônomo, um zootecnista, um médico-veterinário e um biólogo registrados profissionalmente. No Estado, os maiores focos de criação de animais silvestres em propriedades domésticas ficam na região Oeste. Pacas, cutias, capivaras e javalis lideram a criação. - Se as pessoas soubessem que a lei permite e se ficassem sabendo dos lucros, a produção seria bem maior. – (Diário Catarinense, 16/07)