Preservação Ambiental é levada a sério por empresário de Venâncio Aires
2004-07-16
A preservação do meio ambiente é levada a sério por um grupo de empresários de Venâncio Aires. A falta de um local adequado para depositar os resíduos industriais sólidos produzidos pelas empresas do município e a preocupação com a natureza motivaram, em 1997, a criação da Fundação Ambiental de Venâncio Aires (Favan). A iniciativa pioneira na região do Vale do Rio Pardo hoje serve de exemplo para a região. A idéia de criar uma entidade direcionada à preservação ambiental no município foi apresentada, primeiramente, pelos empresários Walter Bergamaschi, diretor-presidente da Metalúrgica Venan, e Lécio Borgmann, ex-funcionário da Dimon do Brasil.
A conscientização deles foi fundamental para a concretização do projeto há seis anos. Nesse período, a Favan somou várias conquistas e hoje mantém uma grande infra-estrutura em Linha Ponte Queimada com nove empresas associadas. Além das fumageiras Continental Tobaccos Alliance (CTA), Universal Leaf Tabacos, Dimon do Brasil e Brasfumo, a Favan é integrada pelas metalúrgicas Venan e Venâncio Aires, Móveis Projeto, Umbro e Fundição Venâncio Aires (Faires). Segundo o presidente da entidade e diretor da Faires, Flávio Bienert, a fundação dispõe de uma área de 18,5 hectares em que foram construídos dois pavilhões de 600 metros quadrados cada um para armazenar os resíduos industriais sólidos das empresas associadas. Mas os cuidados com o meio ambiente não param por aí. Na área da Favan ainda foram plantadas cerca de 10 mil mudas de árvores nativas e feito um açude. A fundação também solicita análises periódicas no lençol freático para verificar a qualidade da água. O serviço é realizado por técnicos da Unisc. Todo o trabalho desenvolvido pela Favan pode ser conferido pela comunidade. Muitos alunos já foram conhecer o local e aprenderam sobre como é importante cada um fazer a sua parte para preservar o meio ambiente. (Gazeta do Sul, 15/07)