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2004-07-15
A próxima reunião anual da Comissão Internacional da Baleia (CIB), que regula as políticas de pesca do mamífero, começa dia 19 em Sorrento, Itália, e deve ser a mais tensa dos últimos anos. Pela primeira vez em quase duas décadas, o Japão pode dar um passo concreto para derrubar a proibição da pesca comercial do cetáceo, em vigor desde 1986. — Há indícios reais de que o governo japonês tenha conseguido comprar votos. Por enquanto, temos certeza que a Costa do Marfim aderiu à oferta, mas não sabemos se outros fizeram o mesmo, diz John Freecell, chefe da campanha pelas baleias da ONG Greenpeace. A estratégia nipônica consiste em oferecer pacotes financeiros de ajuda a países em desenvolvimento em troca do voto para derrubada da moratória contra a caça não-aborígene, que vigora desde 1986 entre os 55 membros da CIB. O Japão precisa de 23 assinaturas para que a questão entre em pauta e já conseguiu sete: Mongólia, Marrocos, Gabão, Benin, Mauritânia, Tuvalu, e Granada. — Ter 50% significa um registro de opinião. Mas a moratória só cai se o Japão conseguir 66% de assinaturas, esclarece Freecell. Ainda assim, o sucesso japonês em obter a maioria simples minará a credibilidade do veto e a proteção do Santuário dos Oceanos do Sul para as baleias na Antártida. — Creio que o Japão não terá sucesso, pelo menos não agora. Achamos que nem chega a 50%, mas ninguém sabe ao certo o tamanho do apoio à causa japonesa, completa. Há outras preocupações. A Aliança do Alto Norte (que reúne Canadá, Islândia, Noruega, Ilhas Faroe e Groenlândia) apresentará documento afirmando que cardumes de baleias-minke aumentaram e não precisam mais da proteção. Mas a CIB garante que a proibição não cairá. Nos dois primeiros anos da moratória (86 e 87), mais de 13 mil baleias foram mortas. Até 2001, este número não passou de 14.200. A Sociedade de Conservação de Baleias e Golfinhos estima que existam cerca de 3.500 baleias azuis e 26 mil baleias-cinzentas nos oceanos. Muitas espécies continuam em risco. O Brasil vai apresentar pela quarta vez o projeto de criação de um santuário no Atlântico Sul. — Temos o apoio de 22 membros. Ainda não é o número necessário, mas esperamos conseguir mais votos, afirma João Paulo Capobianco, representante do governo brasileiro. — Mesmo que um dia a moratória caia, as baleias jubarte e franca que migram da Antártida para procriar nas costas do Brasil e Argentina estarão protegidas. (JB 14/07)

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