Chile estuda bio-controle de pragas
2004-07-15
Existem áreas nas quais os setores público e privado trabalham em conjunto, apesar das discrepâncias que possam surgir na conjuntura econômica ou política. Uma delas se dá no âmbito da proteção do patrimônio florestal, no combate contra as pragas que afetam os bosques e que são uma ameaça permanente. Segundo o vice-presidente da Corporação Chilena da Madeira (Corma), Juan Eduardo Correa, o trabalho em conjunto com o Serviço Agrícola Ganadero (SAG) tem sido positivo. — Nos reunimos regularmente na Comissão de Assessoria Fitosanitária do SAG, na qual participo, para monitorar a situação destas pragas florestais. Queremos, em conjunto, começar a incorporar controladores biológicos, disse Correa. O diretor afirmou que o controle das pragas não é tarefa fácil por conta das grandes extensões dos bosques. — A forma mais razoável de controle, do ponto de vista econômico e ambiental, é através de controladores naturais. Trabalhamos com o SAG para importar esses controladores, porque aqui não existem, disse. Correa reconheceu que existem algumas pragas novas e outras que se estão sendo erradicadas, como o Sirex noctilo ou vespa. A linha de combate às pragas se manterá enquanto as atuais condições não forem modificadas. — Caso o combate não seja eficaz, se faria um controle biológico. Mas, até o momento, não disse. (Celulose Online 14/07)