No curso das investigações, além da caça, pesca e extração de espécies vegetais, foi comprovada a utilização de fogo e agrotóxicos pelos assentados. Também foi apurada a prática de arrendamentos de terras e água, além do chamado excesso da área de plantio, ocasionando o desrespeito à capacidade de irrigação da barragem existente e, conseqüentemente, sérios conflitos pelo uso da água. — A ausência de fiscalização é tanta que em uma vistoria do Ministério Público e do Batalhão de Polícia Ambiental, realizada há dois meses, constatou a existência de uma oficina e um ferro-velho no local, ilustrou Anelise Stifelman. Até hoje, a demarcação dos lotes do assentamento ainda não foi concluída e nem foi finalizado o licenciamento ambiental exigido na resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), adiantou. (Ministério Público do Rio Grande do Sul, 14/07)