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2004-07-14
A Bacia do Prata, que engloba o Rio Paraná, é a segunda mais ameaçada do planeta. O alerta está sendo feito pela organização não-governamental (ONG) ambiental WWF Internacional que, através de uma pesquisa, divulgou dados sobre o impacto ambiental das barragens e hidrelétricas na segunda maior bacia do mundo, atrás somente da amazônica. A Bacia do Prata atravessa Brasil (incluindo o Paraná), Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina. Sua extensão beneficia a navegação, que, juntamente com o potencial hidrelétrico, torna seus rios importantes fontes de energia e água potável para a população. No entanto, a exploração irresponsável de seus recursos pode determinar prejuízos ambientais irreversíveis no futuro. — Hoje 2 bilhões de pessoas não têm acesso à rede elétrica, outros 1,1 bilhão não têm acesso ao abastecimento de água e 2,4 bilhões carecem de saneamento básico. Não estamos dizendo para não explorar as fontes mas é preciso encontrar o equilíbrio entre a demanda e o impacto ambiental, afirmou o coordenador do programa de água doce da WWF no Brasil, Samuel Barreto.

Projetos afetam o Pantanal
De acordo com Barreto, o que ameaça a Bacia do Prata são as inúmeras barragens ao longo do Rio Paraná. São 27 construídas e pelo menos mais 21 planejadas para os próximos anos, com o objetivo de atender a demanda de energia elétrica e abastecimento. — Isso restringe e altera o fluxo de água. Várias espécies de peixe em extinção são ameaçadas. Além disso, a construção de barragens polui a água, modifica a vegetação e também obriga os moradores a mudar para assentamentos. Outro ponto importante é que isso também afeta o Pantanal, que é a maior área úmida do mundo, explicou. O coordenador do programa disse que o momento é de reflexão para o uso correto dos investimentos para encontrar um equilíbrio entre a utilização das fontes e sua manutenção ambiental. — O índice de perda de água no Brasil é enorme, porque os equipamentos são velhos e é necessário rever a política para a utilização dos recursos. Um exemplo é a cidade de Nova York, que investiu US$ 1,5 bilhão em dez anos para a recuperação das florestas, que geram fontes de água. Se eles fossem buscar água de longe, hoje em dia, teriam gasto US$ 8 bilhões.

Propostas compensatórias
O presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Rasca Rodrigues, admitiu o forte impacto ambiental das barragens e hidrelétricas na região. Ele afirmou que, para diminuir os danos à natureza e à sociedade, são feitas algumas exigências para que as construções sejam aprovadas. — As empresas sempre têm que apresentar propostas compensatórias, criação de creches e manutenção de empregos gerados para a população, assim como a aquisição de áreas para parques. Rodrigues explicou que atualmente estão suspensas as construções de hidrelétricas no Paraná, justamente para que haja um mapeamento do impacto ambiental e da demanda para a reformulação na gestão da água. — Estamos há um ano fazendo um zoneamento, que deve terminar no final deste ano. Assim vamos saber quais áreas precisam de energia e que tipo de usina vamos usar, seja hidrelétrica, eólica ou térmica, por exemplo.(FSP 09/07)

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