Gunns planeja contruir planta de celulose na Tasmânia
2004-07-13
A Gunns iniciou um estudo de viabilidade para construção de uma planta de celulose branqueada, livre de cloro, na Tasmânia, Austrália. O investimento previsto é de por US$ 724 milhões. Se o resultado do estudo for positivo, uma avaliação do impacto ambiental será realizada. A possível data para o início das operações seria em 2009. O governo australiano poderá ser um dos financiadores do projeto. O primeiro-ministro da Austrália, John Howard, disse recentemente que o governo poderá contribuir com até US$ 3,6 milhões. Howard indicou que o investimento poderia criar 300 empregos diretos e mais de mil indiretos, além de 3 mil postos na fase de construção da planta. O premier da Tasmânia, Paul Lennon, se mostrou satisfeito com a notícia sobre o novo investimento da Gunns, dizendo que o governo do país apóia o desenvolvimento de projetos e oportunidades para o setor da madeira.
A Comissão do Planejamento e Desenvolvimento de Recursos da Tasmânia (RPDC) liberou recentemente um relatório inicial contendo os principais pontos de uma proposta para atualizar a regulamentação das emissões para novas plantas de celulose. A Jaakko Pöyry está conduzindo a revisão que deverá ser concluída em seis meses. No dia 5 de julho, os grupos interessados tiveram acesso ao relatório e puderam fazer seus comentários. Ao todo, 14 representantes, incluindo departamentos de governo, o conselho da indústria australiana de papel, a Australian Paper, as organizações florestais australianas, além de grupos ambientais, avaliaram o documento. Alguns representantes sugeriram a orientação para uso do sistema TCF (Total Chlorine Free), enquanto outros acreditam que o processo ECF (Elemental Chlorine Free) seria suficiente. O RPDC pretende submeter o relatório final ao ministro da Infra-estrutura, Energia e Recursos, Bryan Green, em agosto. (Celulose Online, Paperloop 09/07)