Greenpeace é grande, rica e burocrata, diz um de seus fundadores
2004-07-12
Eles estavam todos a bordo do Phyulis Cormack, o pequeno pesqueiro que deixou o porto de Vancouver, no Canadá, em 15 de setembro de 1971, em direção às Ilhas Aleutas, no Alascas, para, com sua presença, impedir as explosões nucleares dos EUA na região. Dos 12 integrantes da primeira ação do crítico movimento. É o canadense Paul Watson, que deixou a ONG por acha-la frouxa demais e fundou a Sea Shepherd Conservation Society, que defende as baleias tentanto afundar os pesqueiros japoneses que as ameaçavam. Watson acusa o Greenpeace de ter-se tornado grande, rica, burocrata, mais interessada em arrecadar fundos do que salvar vidas. Jim Bohland, um de seus companheiros na pioneira aventura, diz que Watson é absolutamente insano, fora de órbita. E, embora pareça nas fotos da pioneira viagem, Watson não tem seu nome citado no site do Greenpeace. (Os Caminhos da Terra, 55, julho)