Viabilidade financeira é empecilho para saneamento em Porto Alegre
2004-07-12
O Programa Integrado Socioambiental da prefeitura de Porto Alegre deverá levar mais 7 anos para ser concluído. São várias etapas a serem vencidas, incluindo licenciamento ambiental e as obras, redes e canalizações, no entorno da maior estação de tratamento de esgotos a ser construída no Rio Grande do Sul, e provavelmente, no Brasil. Trata-se da ETE Serraria/Ponta da Cadeia, que finalizada, aumentará o percentual de tratamento de esgotos da cidade dos atuais 27% para 77%. A viabilidade financeira desse gigante é outro empecilho. Serão investidos, até a conclusão do projeto, cerca de R$ 350 milhões. Já foram gastos R$ 1 milhão na elaboração do projeto que tem sua viabilidade financeira estudada junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e ao BNDES, que entrarão com 60% dos recursos necessários. O restante é contrapartida da prefeitura, algo em torno de R$ 140 milhões. — A parte que cabe ao BNDES já está garantida, ressalva Augusto Damiami, diretor geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (DMAE).