Para integrar todos os 19 projetos sociais desenvolvidos nas regiões onde atua, que correspondem a 86% do território nacional, a Vivo lançou ontem o Instituto Vivo, na sede da empresa, em São Paulo Com atuação focada nas áreas de educação e meio ambiente, o instituto vai também gerir o investimento social da operadora de telefonia móvel, que em 2003 girou em torno de R$9 milhões e este ano deve chegar aos R$12 milhões.

Na Bahia, a operadora está presente hoje com dois projetos, a Cooperativa de Costureiras de São Bartolomeu e a Campanha de Vacinação Social, que acontece paralelamente em toda a região Norte e Centro-Oeste, além de mais cinco estados.

Em atuação desde 2002, a cooperativa de costureiras faz parte do projeto Cidadania, Valorização Social e Geração de Trabalho e Renda em Bases Associativistas para Mulheres de Baixa Renda do estado da Bahia, desenvolvido pela ONG Pangea, em Salvador. —Ano passado, a Vivo patrocinou um desfile da coleção produzida pelas costureiras de São Bartolomeu e, além disso, a empresa adquire brindes produzidos pela cooperativa e oferece apoio mensal—, destaca Tonico Pereira, diretor executivo do Instituto Vivo. Já a campanha de vacinação, diz Pereira, aconteceu entre os meses de maio e junho passados, pelo segundo ano consecutivo, quando foram doadas quatro mil vacinas para instituições. Segundo ele, só com projetos de educação, o instituto deve alcançar cerca de 160 mil jovens este ano.

O diretor executivo conta que a necessidade de integrar os projetos da companhia, que atua em 19 estados e mais o Distrito Federal, surgiu no ano passado, com a formação da Vivo, joint-venture entre a Portugal Telecom e a Telefônica Móviles. Ele cita que antes os projetos eram mais voltados para inclusão digital, e com a formação do instituto, ficam direcionados para a área de meio ambiente e educação, mas dando continuidade às iniciativas anteriores nas áreas de saúde, esportes, habitação, cultura e geração de renda. —Assumimos o desafio de disseminar conceitos e práticas de responsabilidade social. Acreditamos que a conduta ética e socialmente responsável significa a sobrevivência e o sucesso de um negócio—, finaliza.