EUA agradece a influência européia na legislação sobre produtos tóxicos
2004-07-07
A Agência Norte-americana de Proteção Ambiental (EPA) vem anunciando acordos com fabricantes de produtos químicos a fim de eliminar o perigo de exposição a determinadas substâncias presentes em uma ampla variedade de compostos tóxicos, como mobiliário, monitores de computador e outros. O Congresso está também considerando banir permanentemente certos produtos. Porém, isto está chegando um pouco tarde nos Estados Unidos, ou seja, somente depois que uma grande pressão política foi realizada para haver o banimento na Europa. Este ciclo não é visto acidentalmente por especialistas, mas sim como resultado do processo de globalização. O que está acontecendo agora é que setores de defesa da saúde pública norte-americana vêm saindo à frente e tentam se antecipar às tendências do que vai ocorre na Europa, neste aspecto, a fim de fazer com que haja um banimento quase que simultâneo. — Estamos colocando mais recursos na Europa do que jamais fizemos, diz Charlotte Brody, coordenadora do Grupo de Saúde Sem Danos, com sede e Washington e que tem o propósito de reduzir substâncias perigosas em dispositivos e materiais hospitalares. Segundo ela, é necessário que a União Européia esteja freqüentemente inovando nas regras para que se possa barrar a influência de substâncias químicas prejudiciais à saúde. O diretor do Centro par a Política do Ar Limpo de Washington, Ned Helme, acredita que os programas europeus de meio ambiente realmente estão provocando mudanças que se refletem nos Estados Unidos. Chega a haver grupos de advogados especialmente contratados por entidades ambientalistas para acompanhar tais alterações na Europa. (NY Times 06/07)