Os investidores gaúchos que não foram contemplados na primeira fase do Proinfa, manterão seus planos no Estado. Entre eles, os da Prowind que tem dois projetos de parques eólicos de 27 MW em Xangri-lá; 35 MW em Imbé e 50 MW em Santa Vitória do Palmar. O custo dos empreendimentos é estimado em US$ 1,1 milhão por MW instalado. Sobre a possibilidade de alguns empreendedores entrarem na Justiça para discutir as licenças ambientais de projetos contemplados, Pedro Cavalcanti, diretor da Gamesa, que também foi excluída do Proinfa, diz que não é o caso de sua empresa. A Gamesa tem seis projetos no Estado que somam cerca de 490 MW e demandam investimentos em torno de US$ 540 milhões. Os mais adiantados são o de Santana do Livramento, de 75 MW, e o de Serra dos Antunes, em Piratini, de 98 MW. Os projetos selecionados pelo Proinfa no Rio Grande do Sul foram da Eletrobrás, 70 MW em Cidreira e três empreendimentos da Enerfin do Brasil que somam 130 MW em Osório. (JC/6)