Geleiras do Ártico podem revelar novas espécies
2004-06-25
Um novo estudo nas profundezas das geleiras do Ártico pode revelar um mundo perdido de fósseis vivos e novas espécies exóticas, informaram os cientistas, na quinta-feira (24/06). Eles pretendem explorar o que existe a 12.470 pés de profundidade nas geleiras do Ártico, onde estão as mais antigas águas marítimas. Os cientistas do projeto, pertencentes à Universidade do Alasca, planejam usar robôs submarinos e sonares para rastrear a vida nas profundezas onde eles julgam haver muitas espécies sob o risco do aquecimento global. — Esta é a região do mundo onde as mudanças ocorreram mais lentamente do que em outros oceanos, disse o pesquisador Russ Hopcroft, da Universidade do Alasca, que acredita que o censo possa facilmente duplicar o número de espécies conhecidas no Ártico. A pesquisa está incluída num orçamento de US$1 billlhão que devem ser aplicados ao longo de 10 anos pelo Censo da Vida Marinha (CoML), patrocinado por governos, empresas e pessoas físicas privadas. Um dos investidores é a Fundação Alfred Sloan, que injetou US$ 600 mil para dar início ao projeto. Modelos norte-americanos dizem que o gelo do Ártico poderá se derreter em quantidades significativas até 2100 devido ao aquecimento global e que existem pelo menos 7 mil espécies já conhecidas por pesquisadores russos no Oceano Ártico. (CNN 25/06)