Ministérios e empresas de telefonia celular estão deixando de divulgar informações vitais a respeito de radiações de telefones móveis celulares. Em função disto, poucas pessoas sabem quanta radiação elas e seus filhos estão recebendo de telefones celulares, ficando difícil uma escolha entre os que apresentam mais baixos níveis. Segundo o professor Lawrie Challis, que secretaria o programa de pesquisas sobre os efeitos da radiação à saúde na Inglaterra, tanto os ministérios quanto a própria indústria falharam na implementação das conclusões sobre um inquérito que foi conduzido pelo cientista William Stewart, o qual recomendou que tais tipos de informação ficassem prontamente acessíveis aos usuários. O inquérito sobre a segurança dos telefones fez, há quatro anos, recomendações sobre as medidas de amplas variedades de níveis de radiação para diferentes tipos de aparelhos, de forma a permitir que consumidores, especialmente crianças, pudessem facilmente escolher o de menor emissão de radiações. O Departamento de Saúde ficou de proporcionar aos consumidores as informações sobre os níveis de radiação, a chamada Taxa de Absorção Específica (SAR). Isto seria dado em relação a cada telefone colocado à venda no país, mas ainda não aconteceu. De acordo com normas internacionais, a SAR não pode ser maior do que 2 Watts por quiolograma de tecido (W/kg), sob pena de provocar danos ao cérebro, entre outros órgãos. Na Inglaterra, os aparelhos atualmente vendidos apresentam, no máximo, SAR de 1.5 W/kg. Veja as medidas para alguns modelos: Nokia 6230 - 0.59W/kg; Nokia 7600 - 0.76W/kg; Sony Eriksson T630 - 0.80W/kg; LG u8110 - 1.070W/kg; Motorola V600 - 0.57W/kg; Samsung E700 -0.677W/kg; Nokia 6820 - 0.72W/kg; Sony Eriksson K700i - 0.48W/kg. Para o Motorola V80, não há dados disponíveis, e para o Motorola V500 - 0.90W/kg. (The Independent 27/06)