Uma ação conjunta entre diversos órgãos está contribuindo para reduzir o número de acidentes com cargas perigosas nos quatro Estados que integram o Codesul (MS, RS, SC e PR). Originada por meio de um protocolo de intenções, trata-se de uma fiscalização conjunta por mês. — Um pente fino nas estradas, diz o sargento Walmir José François da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Mês passado, na BR 392, em Rio Grande, foram 138 veículos fiscalizados e 59 notificações, a maioria, por falta de sinalização e mistura indevida de produtos químicos. Não apenas o número de acidentes vem caindo a cada ano, como também a sua gravidade. — Em parte, diz François, decorre do maior controle por parte das empresas, principalmente do Pólo Petroquímico. — Essas empresas têm um controle interno e de seus terceirizados muito rigoroso, explica. As estradas mais perigosas do Rio Grande do Sul são as BRs 101, 285, 116 e 290. — Nelas a ocorrência de acidentes com cargas químicas é mais constante, afirma. O sargento foi um dos palestrantes de ontem (24/06) do Seminário Acidentes e Intersetoriedade, realizado pela Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, na PUCRS, em Porto Alegre.