O plástico petroquímico biodegradável está sendo produzido em escala comercial no Brasil. De novembro do ano passado até hoje, foram produzidas 600 toneladas do material. A Res Brasil , empresa de Cajamar (SP) foi responsável pela importação da tecnologia e dos insumos da Inglaterra, e hoje licencia 23 fabricantes. Ao contrário do plástico convencional, cuja degradação leva mais de 100 anos, o bioplástico pode se desfazer entre três a seis meses , se exposto a condições adversas, como intensa luz solar, unidade e manuseio da embalagem. Após a biodegradação , sobram apenas água e gás carbônico. O segredo é um aditivo químico que, misturado às resinas plásticas na proporção de 3% desencadeia um processo de fragilização das ligações carbônicas nas moléculas quando o plástico é disposto no ambiente. Isso permite que os microorganismos consumam o plástico deteriorado – daí a biodegradação. (Gazeta Especial, 22/06)