As carboníferas catarinenses estão despreparadas para atender às exigências das siderúrgicas brasileiras, que, cada vez mais têm interesse em substituir parte do produto importado pelo nacional. O presidente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão (Siecesc), Ruy Hülse, aposta suas fichas em um estudo de viabilidade econômica encomendado pela Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) para a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele acredita que em três meses o levantamento estará pronto e confirme a possibilidade da região retomar a produção, reduzindo em parte a dependência do país, que importa, anualmente cerca de 13 milhões de toneladas do produto, pagando um preço considerado, atualmente, como preocupante, que gira em torno de US$ 120,00 a tonelada. (AN, 23/06)