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2004-06-23
l Uma paisagem inóspita e desolada, habitada por animais tão estranhos ao Brasil como pinguins, leões e lobos-marinhos, se mantém praticamente intocada no Sul do País. São 220 quilômetros de faixa litorânea entre a Praia do Rio Grande e o Chuí, quase na fronteira com o Uruguai, onde uma extensa formação de dunas protege o litoral da erosão, dos ventos intensos e das ondas do mar. A região, habitada por mais de 300 diferentes espécies de fauna e flora, foi radiografada pela primeira vez pelos pesquisadores Lauro Barcellos, Ulrich Seelinger e César Vieira Cardoso, do Rio Grande do Sul, e estampada nas 100 páginas do livro Areias do Albardão, um guia ecológico ilustrado do litoral no extremo sul do Brasil, que acaba de ser lançado pela Jauá Editora. A obra, que levou três anos para ser concluída, tem perfil acadêmico, mas é de agradável leitura e recheada de belas imagens. Traz informações sobre a história do local e curiosidades, como os vários naufrágios ocorridos na região desde 1552. O mar forte, junto com o clima frio e a dificuldade de exploração das dunas, costuma afastar visitantes e moradores. Um dos destaques do livro é o efeito causado pela enorme quantidade de conchas de moluscos que foram depositadas nas areias das praias e nas dunas. Quando os raios de sol incidem sobre elas, vê-se um reflexo, um brilho indescritível, como se fosse um tapete de lantejoulas. Nas praias é comum também o aparecimento de fósseis de dentes de tubarões e mamíferos terrestres gigantes, que viveram ali há dez mil anos. As cadeias de dunas separam o mar do maior complexo lagunar do mundo, formado pelas lagoas dos Patos e Mirim, que já foram superfícies secas há 17 mil anos, durante o período pleistoceno. Nessa época, o nível do mar era 120 metros mais baixo e a terra avançava cerca de 70 quilômetros mar adentro. (Isto É, 23/06)

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