Autoridades libertam 280 pangolins malaios em zonas protegidas
2004-06-23
Mais ou menos 280 pangolins malaios que seriam enviados à China para o consumo humano e uso medicinal foram libertados em várias reservas e parques naturais da Malásia, informou semana passada o jornal local New Straits Times. Os 280 pangolins foram apreendidos em Johor Baru, 450 quilômetros ao sudeste de Kuala Lumpur, e libertados semana passada. Segundo os especialistas, a rápida ação foi vital para a sobrevivência dos pangolins malaios (manis javanica) já que freqüentemente eles morrem devido ao stress causado durante a captura. — Quanto mais tempo ficarem em cativeiro, mais altos são os níveis de stress. Poderiam morrer, especialmente os mais jovens, disse Misliah Mohamad Bashir, um diretor do departamento de Vida Selvagem e Parques Nacionais. As autoridades malaias detiveram três indivíduos suspeitos de pertencer a um sindicato internacional de caça furtiva, que serão acusados sob a Ata de Proteção da Vida Selvagem de 1972 da Malásia. A pena que eles podem pegar se forem declarados culpados chega a uma multa de até 2.700 dólares e dez anos de prisão. O manis javanica é um mamífero parecido com o tatu, cujo corpo é coberto de escamas duras e pontiagudas que se eriçam quando o animal está em perigo. Animais selvagens, apreciados por sua carne ou poder medicinal ou sexual que se atribui a alguma de suas partes, são procurados pelas farmácias tradicionais chinesas da Ásia, e freqüentemente são caçados furtivamente e exportados ilegalmente para China, Coréia do Sul, Japão e Taiwan. (EFE 17/06)