Autoridades espanholas que acataram a derrogação da transposição das águas do Rio Ebro alegam que, com a medida, haverá maior liberdade para a gestão da água. O presidente da Confederação Hidrográfica do Ebro (CHE), José Luis Alonso, disse que, neste sentido, perde-se uma hipoteca que foi construída muito gravemente durante a atual gestão dos recursos hídricos. A anulação da transposição, segundo ele, representa, para a CHE, um alívio total que permite ter um futuro melhor. Segundo a ministra do Meio Ambiente, Cristina Narbona, esta mudança implicará uma economia de 400 milhões de euros e proporcionará uma disponibilidade de água de 1.063 hectômetros cúbicos, frente aos 620 hectômetros cúbicos reais que se obteriam com a transposição. O presidente da Junta da Andazia, Manuel Chaves, assegurou que as novas medidas vão facilitar água para a zona de Almeria em maior quantidade, practicamente o dobro do que estava previsto no Plano Hídrico Nacional. (El Mundo 20/06)