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2004-06-21
No início da década de 90, a Copersucar - Cooperativa dos Produtores de Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo sentiu a necessidade de diversificar a oferta de produtos feitos a partir da cana-de-açúcar, devido à grande concorrência enfrentada no setor sucroalcooleiro (que basicamente é composto por dois produtos: etanol, para fins energéticos, e açúcar), tanto no mercado interno quanto no externo. Em julho de 1998, a Copersucar aliou-se ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas e o Instituo de Ciências Biomédicas da USP para aprimorar a tecnologia de produção do plástico biodegradável. No final do mesmo ano, a Cooperativa, juntamente com a Usina da Pedra, no município de Serrana (SP), começou a operar uma planta de produção piloto, onde foi sendo delineado o processo em escala industrial e, com os dados obtidos, foi feita uma análise técnica e econômica, através da qual decidiu-se que se daria início ao processo de produção do produto em escala comercial, após a reestruturação que vem sendo feita na Usina desde o início de 2000. Através da operação piloto foi possível mensurar a capacidade de produção da Usina da Pedra, cerca de 50 a 60 ton/ano do produto, algo em torno de 5 a 6 ton/mês, consumindo investimentos da ordem de US$ 2 a US$ 3 milhões de dólares. Segundo José Geraldo Pradela, chefe de Biotecnologia do IPT, a idéia é que se amplie essa capacidade de produção após o estabelecimento do mercado, através da construção de uma nova planta com capacidade para produzir algo em torno de 5 mil a 10amil ton/ano do bioplástico. — A expectativa que nós temos a médio prazo no mercado mundial é que se substitua de 2 a 3% dos plásticos convencionais pelo plástico biodegradável, revela. No mundo, atualmente, há cerca de trinta empresas empenhadas na fabricação dos plásticos biodegradáveis. — Nosso país tem chances de ser um dos grandes produtores mundiais de biodegradáveis, avalia. Na Europa já existem sacos para embalar mudas de plantas que são absorvidas pela terra e algumas indústrias norte-americanas estão produzindo brinquedos de plásticos biodegradáveis e, surpreendetemente, comestíveis. — A produção é ainda incipiente, pois tanto as formulações químicas das resinas como os custos estão sendo ajustados. Para ele, o mercado europeu pode ser considerado hoje o grande consumidor desse tipo de plástico devido à sua legislação ambiental que, por ser bastante rígida, prevê a não degradação do meio ambiente e estimula o uso de plásticos biodegradáveis no lugar dos convencionais. — A princípio, acreditamos que a produção será destinada para o mercado externo, uma vez que a própria produção ainda é pequena, mas aos poucos haverá também uma demanda por parte do mercado interno, que já vem mostrando interesse nos processadores de plástico para utilização na área de cosméticos, produção de artefatos e embalagens plásticas, entre outras explicações, explica o engenheiro. (Jornal JÁ)

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