Qualidade do ar do centro de Porto Alegre melhora, mas ainda é inadequada
2004-06-18
— A Fepam está fazendo o que é de sua competência, ou seja, o monitoramento permanente do ar, através das redes automática e manual, e alertando quando os padrões de qualidade indicam problemas. Mas o importante é que este assunto deve ser enfrentado de forma conjunta pelos vários órgãos do poder público – especialmente estadual e municipais -, pelos responsáveis por fontes poluidoras e pela população em geral. A afirmativa é do diretor-presidente da Fepam, Cláudio Dilda. Ele esteve com técnicos responsáveis pela rede Ar do Sul reunidos com a imprensa para informar que houve redução nos índices de Partículas Inaláveis registrados quarta-feira (16/06), mas ressaltou que o problema ainda continua. Além dos fenômenos climáticos, sobre os quais não há possibilidade de exercer controle local, a ampliação da poluição do ar resulta de problemas específicos como o trânsito urbano. Sobre este tema, Dilda informou que está em discussão no Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema), que ele preside, o PCPV – Plano de Controle da Poluição Veicular. — Haverá a necessidade de implementação de ações conjuntas e o Detran é um dos principais organismos que intervêm no processo, explicou Dilda. Segundo ele, o fenômeno ocorrido não deve preocupar excessivamente, mas constitui-se em alerta importante para que sejam evitados episódios mais graves no futuro. (Fepam 17/06)