Escassez de áreas verdes e água são os principais problemas de São Paulo
2004-06-18
Com população de 18 milhões de habitantes e urbanização crescendo de forma predatória, São Paulo resiste aos resultados causados pelo estrago ao meio. Os parques e áreas verdes ultrapassam pouco mais de 9 km², espaço insuficiente para a refrigeração da metrópole e a prática saudável de atividades físicas. Entre 1991 e 2000, São Paulo perdeu 5.357.000 m² de áreas verdes, o equivalente a 34 parques do Ibirapuera (uma das principais áreas verdes da cidade). Um dos principais reservatórios de abastecimento da região metropolitana, a Represa Billings, perdeu mais de 22% de sua capacidade de armazenagem – quantidade de água suficiente para abastecer a cidade de São Paulo por dois meses (equivalente a mais de 300 milhões m3). Perdeu também, em produção, um total de 50%, 14 m3 de água por segundo. Financeiramente, esta perda equivale a US$ 368 milhões por ano. Apenas 67% dos esgotos são tratados, os projetos de despoluição são lentos e tímidos, principalmente para o controle de efluentes industriais. O avanço das enchentes, devido à impermeabilização contínua do solo; o encarecimento excessivo da água com qualidade, que poderá tornar-se rara e com o tratamento cada vez mais caro devido ao contínuo esgotamento dos mananciais; além da perda constante da capacidade de armazenagem dos grandes reservatórios urbanos são algumas das projeções que o PROAM já avaliou. Para entrar em contato com a ONG e obter mais informacoes sobre o programa Metrópoles Saudáveis o telefone é (11) 5594 3939 ou PROAM, na avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.811, 3º andar, conjunto 325 – Jardim Paulistano – São Paulo – SP. CEP: 01452-001. proam.org@uol.com.br