— Existem alguns cidadãos no mundo que você pode contaminar, e outros que não pode. E eles são diferenciados pelo seu poder aquisitivo ou pela cor do seu passaporte —, disse o coordenador de políticas públicas para a América Latina e Caribe do Greenpeace, Marcelo Furtado, sobre a soja contaminada rejeitada pela China. — Quando é preciso completar a carga no navio, eles colocam sementes que normalmente seriam rejeitadas. A China está dando um sinal para essas empresas irresponsáveis— completa. Ele lembrou ainda queafirmou que a 11ª Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento, a Unctad, poderia ser usada para pressionar governos e multinacionais por alimentos de qualidade. (Correio Brasiliense, 16/06)