Inicialmente o projeto da RST–471 determinava que o traçado deveria passar sobre um morro situado ao lado da montanha que, atualmente, está sendo aberto em Serra dos Rosas. No entanto, logo se constatou que isso iria acarretar um problema ambiental: ao se construir uma estrada em tal morro, terra e pedras imensas iriam desabar sobre um vale coberto por mata nativa, que também é abrigo para vários animais, como bugios. Dessa forma o traçado foi transferido para a montanha rochosa. E, mesmo assim, a preocupação ambiental continua. Árvores nativas situadas no trecho, como coqueiros, corticeiras e figueiras, precisam ser removidas para outros pontos. — Já perdi a conta de quantas árvores removi. Deve ter sido mais de cem, afirmou José Carlos Moura, operador de retroescavadeira. Ele disse que, com freqüência, vê animais nativos, como os bugios e veados capeiros ao redor das obras. (Gazeta do Sul, 08/06)