Liberação de experiências com transgênicos têm crítica nos EUA
2004-06-07
O processo adotado pelo Departamento de Agricultura dos EUA para dar autorização para a produção de plantios biofarmacêuticos de organismos geneticamente modificados está envolta em segredo, tornando difícil determinar se as plantações oferecem risco a humanos ou ao ambiente. Essa foi a principal crítica de um estudo do grupo ativista CPSI, sigla em inglês para Centro para a Ciência no Interesse Público. Em resposta, o governo disse que pretende tornar o processo de aprovação mais transparente no futuro. Respondendo a críticas de que práticas de plantio estariam sendo conduzidas em segredo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos planeja abrir mais informações sobre suas culturas agrícolas que são geneticamente alteradas para produzir fármacos, disse na semana passada uma funcionária do governo. De acordo com Cindy Smith, administradora dos serviços de regulação da área de biotecnologia, o Departamento de Agricultura planeja começar usando seus serviços de Internet para apresentar suas análises sobre os riscos de impactos ambientais das lavouras que estão sendo cultivadas em campos experimentais. — Concordamos que precisamos de maior transparência para dar segurança ao público e aos investidores, disse ela. As empresas de biotecnologia dizem que as lavouras geneticamente alteradas poderiam ser uma forma de produzir certos fármacos com custos baixos. Mas empresas de alimentos e grupos de ambientalistas lançaram objeções a esta idéia, particularmente por se utilizar sementes de alimentos para este propósito. Um medo comumente expresso é que as drogas possam inadvertidamente terminar misturadas a sementes de alimentos. Críticos da idéia também têm se queixado da falta de informações sobre os campos de testes e da falta de discussões públicas antes de dar aval aos projetos. (NY Times, FSP 02/06)