Em audiência na Comissão Especial Mista da Crise Energética, o professor da Escola de Engenharia de Pernambuco, Luís Octávio Koblitz, defendeu que o País invista nas energias de biomassa, eólica, e na co-geração através do gás natural. A co-geração permite reutilizar a energia perdida, por exemplo, em processos industriais, evitando desperdícios. O investimento nessas energias poderá possibilitar o alcance da meta de se produzir, nos próximos dez anos, entre 40 e 45 mil megawatts extras. Koblitz afirmou que a energia solar, proposta por muitos, é ainda muito cara para o País, e não deve ser pensada em curto prazo. O diretor da empresa Brasil Energias Solar e Eólica, Armando Abreu, explicou as vantagens de se utilizar a energia eólica. Ele afirma que não é das mais caras e que o impacto ambiental é mínimo. - O Brasil vai investir na produção de 1.050 megawatts de energia eólica até 2003, com impacto de até 0,25% nas tarifas. Para se criar uma nova usina hidrelétrica, são gastos hoje dois mil dólares por kilowatt. Para se criar uma fonte de energia eólica, são gastos entre US$ 800 e US$ 1.200 por kilowatt, comparou.