O ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos, disse na segunda-feira que é um —constrangimento— o Brasil exportar urânio bruto e depois importar urânio enriquecido para suas usinas, sugerindo que o país poderá partir para o beneficiamento. —A despeito de ser hoje o sexto produtor de urânio do mundo, ainda temos que passar por esse constrangimento de ter que exportar e depois importar de novo para manter duas usinas que têm uma expressiva participação na geração de energia, com 4,5%—, disse ele em Porto Alegre. Em agosto, segundo o ministro, haverá definições quanto ao futuro do programa nuclear. —Esse futuro sempre será um programa pacífico—, salientou. Campos procurou evitar comentários mais específicos a respeito da venda de urânio para a China. —Sobre essa questão, acho que a nota que divulgamos na segunda-feira em Xangai é extremamente esclarecedora—. (Folha de São Paulo, 01/06)