Proliferação de insetos é comum em cidades grades
2004-06-01
As mudanças no clima, o crescimento da população e as excursões ao campo contribuem para a proliferação de insetos nas grandes cidades. Eles são pequenos em tamanho, mas têm potencial para tirar qualquer marmanjo do sério. Para quem imagina que o problema está só em sua casa ou seu bairro, um consolo: eles estão por toda parte e cada vez mais presentes nos centros urbanos. Agora a má notícia: é mais fácil os seres humanos sucumbirem do que os insetos sumirem do mapa. A culpa é da própria biologia e da facilidade de adaptação desses animais, que estão no planeta há milhões de anos. O fóssil mais antigo de barata tem quase 350 milhões de anos. Não é exagero dizer que as baratas serão uma das poucas espécies a sobreviver a uma bomba atômica. Elas resistem até um mês sem comida, uma semana sem água e 40 minutos sem respirar. Seus ovos são imunes a todo tipo de produto químico. -É a consequência natural da civilização. Pernilongos seguem o ser humano desde o início dos tempos porque precisam de sangue para sobreviver. E o estilo de vida de hoje propicia o aumento e a manutenção desses insetos-, diz Anthony Érico Guimarães, entomólogo da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), do Rio de Janeiro. As formigas e os cupins são espécies que vivem em colônias e possuem estruturas sociais muito bem definidas. Constroem ninhos em locais seguros e se espalham rapidamente, o que dificulta seu controle. (Isto É, 31/05)