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2004-05-31
O Brasil chega dividido à Conferência Mundial sobre Energias Renováveis, que comeca amanha (01/06) em Bonn (Alemanha). O motivo da divisao é uma discussao política a respeito da inclusao ou nao das hidrelétricas no rol das fontes renováveis. O Ministério de Minas e Energia defende a inclusão das usinas hidrelétricas na meta, definida em Johannesburgo em 2002, de elevar a participação das fontes de energia renováveis para 10% da matriz energética dos países até 2010. Para várias ONGs e para o secretário de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, José Goldemberg, no entanto, as usinas hidrelétricas não se encaixam perfil de projetos de geração de energia renovável, do ponto de vista do ambiental. — As hidrelétricas são fontes renováveis de energia. Desafio a qualquer um a me provar o contrário, disse o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tolmasquim, a uma platéia constituída basicamente por ativistas ambientalistas, durante o seminário Diálogo entre Indústria, Governos e Sociedade Civil para a Ampliação do Uso de Energia Renovável, realizado semana passada em São Paulo. Há muito mais que uma divergência conceitual nessa discussão. De acordo com Goldemberg, a meta de ampliar a participação das fontes renováveis para 10% até 2010 envolve a proposta de que instituições financeiras internacionais, como o Banco Mundial (Bird), além de bancos de desenvolvimento regionais e bancos nacionais de desenvolvimento, incluam em seus portfólios uma reserva de 10% para o financiamento de novas fontes renováveis de energia. — O Banco Mundial tem hoje 4% de seu portfólio, que é de US$ 2 bilhões, reservado para o financiamento dessas fontes, disse Goldemberg. — Se a proposta for adotada, os recursos do Bird para as novas fontes renováveis de energia aumentarão de US$ 80 milhões para US$ 200 milhões. Isso considerando somente o Bird, sem levar em conta outros organismos financeiros, acrescentou o secretário paulista. Goldemberg questiona a inclusão das hidrelétricas entre as fontes passíveis desse financiamento. — As hidrelétricas já dispõem de mecanismos comerciais de fomento, disse ele. O secretário paulista de Meio Ambiente informou ainda que, ao contrário do que aconteceu em Johannesburgo, para o encontro de Bonn não houve uma tentativa de buscar o consenso. Segundo ele, uma reunião agendada para cerca de duas semanas atrás pelo Ministério das Relações Exteriores com esse intuito foi desmarcada, sem a definição de uma nova data. — O fato de o governo brasileiro não ir com uma proposta única é um tiro no pé, afirmou Goldemberg, lembrando que o País liderou no passado as discussões nesse campo. — É como se alguém chegasse a Bonn e defendesse a energia nuclear. (Abradecel)

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