Ambientalistas têm lista de preocupações
2004-05-28
Preservação da água, tratamento de esgotos, produção de alimentos, destinação adequada de resíduos e impacto causado por obras de infra-estrutura. Essas são as questões que mais preocupam os ambientalistas no Rio Grande do Sul. Os temas voltarão a ganhar destaque em breve, nas semanas do Meio Ambiente. -Os problemas mais visíveis hoje no Estado se referem ao lixo, ao saneamento básico e ao uso indiscriminado de agrotóxicos-, avalia a representante da entidade ambientalista Amigos da Terra, Kathia Monteiro.
Segundo a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa, 182 municípios gaúchos (37%), atualmente, a destinação dada ao lixo é desconhecida. Além disso, 14% da população não é atendida por um sistema de coleta regular. Quanto ao esgoto cloacal, a média de tratamento no RS é de apenas 8%. Mesmo na Capital, só 27% do esgoto é tratado. Um projeto municipal (em fase de captação de recursos) aumentará o tratamento para 77%, mas dentro de cinco anos. Trinta milhões de brasileiros não recebem água tratada e 65% das internações de crianças se devem a problemas decorrentes de um saneamento básico precário. (CP/8)