Após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter anunciado esta semana, na China, que o governo vai firmar acordo para a compra de uma termelétrica a carvão dos chineses, a ser instalada no RS, ambientalistas lançaram o movimento - Coalizão carvão não! -. Pedem que seja cancelada a instalação de novas usinas que usem o carvão como matéria-prima e desativadas as atuais, eliminando o passivo ambiental. Representantes da Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), da Amigos da Terra Brasil, da Coalizão Rios Vivos (ONGs do RS, SC e PR) e do Greenpeace pediram informações sobre a nova termelétrica à Secretaria de Energia e Minas. Distribuíram, na secretaria e na Assembléia Legislativa, a publicação -Carvão - O combustível de ontem-, sobre o uso como fonte de energia. -Os malefícios à saúde vão desde a detonação até a queima, que produz chuva ácida-, frisou Sérgio Dialetachi, integrante do Greenpeace. Na secretaria, os ambientalistas foram informados de que, desde 2003, é estudado o impacto ambiental da usina em Cachoeira do Sul. O assessor técnico Eberson José Thimmig Silveira admitiu que a prioridade para a CTSul surpreendeu o governo estadual. (CP/5)