A partir de amanhã 180 pessoas participam, em seis regiões da cidade, dos cursos para formação dos Núcleos de Educação Ambiental. A ação integra o projeto Agenda 21 em Pelotas e formará agentes para atuarem nas respectivas localidades como reprodutores dos conhecimentos adquiridos durante os seis meses da atividade. O trabalho, considerado inédito na cidade nessa área, custará R$ 400 mil. A verba é oriunda do Fundo Nacional do Meio Ambiente, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, explica o secretário de Qualidade Ambiental, Alexandre Melo. Esses agentes serão mediadores e semeadores de projetos voltados à educação ambiental para, futuramente, auxiliarem na elaboração de trabalhos nas escolas, associações, entidades de classe e ONGs das localidades em que vivem. As aulas serão ministradas por representantes de diversas ONGs da cidade com enfoques em educação ambiental popular. Para isso foram criados cinco núcleos de atuação na zona urbana -Fragata, Areal, Centro/Porto-Várzea, Zona Norte e Laranjal - e um na zona rural - vila Nova. De acordo com o secretário, os mediadores terão a função de coordenar, mobilizar e planejar ações que objetivam construir com os grupos locais os conhecimentos e propostas necessárias para modificar os processos que possuem degradação ambiental, social e cultural. No total serão formados 60 mediadores e 120 semeadores. -A lógica é simples: o mediador coordena e o semeador multiplica- reforça o titular da SQA. Melo chama a atenção para a importância do projeto, que insere uma aliança popular em torno da qualidade ambiental, através do entendimento de como se faz uma gestão de preservação, por intermédio do cuidado com o lixo, arborização, conservação de praças e plano diretor. (Diário Popular, 26/05)