Pescadores das colônias de Caxias, Tubiacanga e Magé até hoje processam a Petrobras por terem perdido quase 90% de algumas espécies pescadas com o vazamento de óleo da Reduc em 18 de janeiro de 2000. O processo está na 20ª Vara Cível. Um dos principais argumentos da estatal é o fato de já ter investido mais de R$ 6 bilhões em projetos ambientais após o acidente, e o fato de outras empresas também despejarem resíduos industriais na baía.
O Plano de Despoluição da Baía de Guanabara nasceu a partir da formação de uma equipe em 1991 pelo então prefeito do Rio Marcello Alencar. Ele designou o arquiteto Manual Augusto Sanches para desenvolver um plano com o BID. Em 1994, Sanches já não estava mais no plano, mas o então governador Leonel Brizola finalmente assinou com o BID o contrato para implantação do programa, que previa inicialmente investimentos de três fontes: o BID, o Japan Bank for International Cooperation e o próprio governo do Estado. Por causa da alta do dólar em 1999, houve um grande atraso no programa de despoluição.
(JB Online, 25/05/2004)