Passo Fundo é uma das poucas cidades da região que ainda não implantou de forma convincente a coleta seletiva de lixo. Um atraso histórico. O processo vem servindo apenas de suporte político há 12 anos, diz Paulo Fernando Cornélio, do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas – Amigos da Terra (Gesp-AT). A cada dia se produz mais lixo nas cidades do país. Somente em Passo Fundo são coletadas 2.200 toneladas de resíduos por mês. Quase todo esse material vai para a usina de separação de lixo da Prefeitura, na localidade de São João. Mas o lixo ainda não tem um destino adequado. A reciclagem dos resíduos sólidos e a matéria orgânica voltando para a natureza, de forma correta, pode ser a melhor solução. Mais de mil papeleiros estão espalhados pela cidade. Uns em cooperativas, outros de forma anônima, sobrevivendo de quase tudo que é - posto fora -. Certos setores da sociedade já estão engatinhando para a coleta seletiva de lixo. (Diário da Manhã, 24/05)