A expansão da União Européia para o Leste trouxe a esse bloco político e econômico um aumento da riqueza ambiental, com a anexação de áreas naturais preservadas há décadas atrás da clássica Cortina de Ferro, mas os novos membros da UE terão a incumbência de preservar este tesouro. Conforme ecologistas, países como Polônia, Hungria e República Checa, agora novos integrantes da União Européia, têm áreas que são verdadeiros santuários ecológicos. Muitas delas, por 50 anos, eram acessíveis apenas a guardas de fronteiras e à vida selvagem, tendo se tornado parques nacionais com o colapso dos governos comunistas da Europa central e do Leste. Elas representam cerca de um quinto das florestas européias, abrigando espécies de animais como o urso marrom, o lince e o lobo, hoje em franco desaparecimento. A grande batalha será agora para preservar as áreas naturais contra a exploração intensiva da indústria, pois já existem áreas sendo contaminadas pela chuva ácida causada pela liberação de dióxido de enxofre e outros gases que destroem florestas. O gerenciamento da água é um dos imperativos. Os ingressantes na União Européia terão que investir até 120 bilhões de euros (US$ 141,7 bilhões) para cumprir com os padrões de qualidade ambiental da Europa, segundo especialistas. (CNN)