A Convenção de Estocolmo, relativa ao banimento dos Poluentes Orgânicos Persistentes (POPs), vai investir US$ 500 milhões em ações. Parte desses recursos vai ser destinada à destruição de estoques de produtos da lista dos doze sujos e outra parte à busca de alternativas para os POPs. Conforme a convenção, cerca de 25 países, incluindo a África do Sul e a Etiópia, ainda serão autorizados a usar o DDT (um dos POPs) na forma de spray para o combate ao mosquito transmissor da malária. A ONG World Wildlife Fund for Nature (WWF) expressou ontem (17/05) sua preocupação com o fato de que o aquecimento global pode exacerbar o problema dos POPs, pois as altas temperaturas podem liberar os poluentes orgânicos persistentes presos em geleiras, ou então as enchentes podem espalhá-los ainda mais. A sueca Margot Wallstrom, comissária de Meio Ambiente da Comissão Européia, disse que, no ano passado, fez exames de saúde para rastrear sua contaminação por POPs e encontrou 28 em seu organismo, numa lista de 77, incluindo o DDT. (CNN)