O governo anunciou no mês passado um novo sistema que permitirá acompanhar em tempo real o desmatamento na Amazônia. Fotos são tiradas por satélite para localizar pontos de corte ilegal e em seguida equipes tentam chegar ao local. No entanto, para serem detectáveis, os pontos desmatados devem ter ao menos seis hectares, e mesmo assim, dependendo da localização, o madeireiro terá ainda mais cinco dias para devastar, e cuidar para que a madeira, equipamentos e funcionários desapareçam sem deixar rastro. -É verdade que ainda vamos continuar chegando quando muitos estragos já tiverem sido feitos-, confessa Guilherme Abdala, coordenador-geral de monitoramento ambiental do Ibama. -Mas esse instrumento será útil para evitar desmatamentos maiores-. (Veja, 19 de maio)