O acordo da China para construir um segundo reator nuclear de 300 megawatts para o Paquistão encoraja o governo de Islamabad a estabelecer regras que podem incrementar significativamente o potencial nuclear chinês. O acordo para o novo reator, a ser localizado em Chashma, na área central de Punjab, perto do primeiro reator chinês de tamanho similar, já construído, segue-se a um recente relatório produzido pelos Estados Unidos, segundo o qual a China deve ser pressionada a desistir do acordo. Há alguns meses, o programa nuclear do Paquistão tem estado sob vigilância, depois das revelações de que o cientista Abdul Qadeer Khan, conhecido como o pai da bomba nuclear do Paquistão, vendeu know how e tecnologia para o Irã e a Líbia e, possivelmente, para a Coréia do Norte. O governo paquistanês do general Pervez Musharraf deve apresentar satisfações a Pequim pela aparente decisão de ignorar algumas pressões referentes ao futuro acordo nuclear com a China. Além disto há um outro projeto ambicioso em delineamento entre os governos chinês e paquistanês que inclui a construção do porto de Gwadar em Baluchistan, província a sudoeste do Paquistão, sem falar na construção de um avião modelo Thunder JF-17. (Japan Times)