O diretor regional da Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA), Jaime Duarte, vai determinar a realização de um estudo detalhado das águas da baía da Babitonga para detectar a causa da morte de milhares de sardinhas registrada nos últimos 20 dias. Em pelo menos três locais diferentes, pescadores e técnicos da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) encontraram peixes mortos na baía. Segundo laudo da Acquaplant, existe alguma substância de origem química dissolvida na água que está consumindo o oxigênio do corpo receptor (baía). A empresa realizou análises de demanda química de oxigênio (DBO) num dos canais onde foram encontrados os peixes. Segundo o engenheiro químico George Correia, está claro que a demanda de oxigênio estava elevada. O que falta, ainda, é detectar exatamente o que está provocando a elevação da demanda de oxigênio. Outra questão que intriga o diretor da FATMA é o fato de apenas sardinhas terem morrido. Um grupo de pesquisadores da UNIVILLE, liderado pela professora do departamento de engenharia ambiental, Virginia Grace Barros, também coletou amostras dos peixes mortos e encaminhou o material para um laboratório de Cutitiba. Os resultados devem ficar prontos só na segunda quinzena desta mês. (Diário Catarinense, 07/05)