ENCONTRADA ÁRVORE CENTENÁRIA RESISTENTE À DOENÇA DO ELMO
2004-05-07
Mais de 70 primaveras vieram e se foram desde que as primeiras vítimas de uma doença conhecida como praga do elmo sucumbiram nos Estados Unidos, numa calamidade que preocupou ecologistas de todo o país. A doença do elmo, como ficou conhecida, começou em 1930, matando mais de 77 milhões de árvores. Os pesquisadores estavam procurando por algum exemplar antigo, da década de 30, sobrevivente e gerador dos demais que resistiram. Eles sabiam que a árvore deveria estar em uma propriedade rural distante. Quem acabou encontrando foi um vendedor de suprimentos para enfermagem de Atlanta, Roger W. Holloway, de 49 anos. Ele estava dirigindo para Princeton, numa estrada ladeada por jovens elmos, a maioria deles plantada pouco antes de a doença aparecer. Foi quando deparou com um exemplar enorme, muito alto, de grande beleza e, conforme os estudiosos, já com 70 anos de idade. Esse elmo foi localizado às margens de um antigo cemitério, de 1757, na esquina das ruas Witherspoon e Wiggins Streets, não muito longe da Universidade de Princeton, fazendo sombra ao túmulo do Dr. Thomas Wiggins (1731-1801), que doou a área ao cemitério. Holloway supôs – e pesquisadores confirmaram por exames de DNA – que aquele velho sobrevivente de uma geração de elmos é o progenitor de todos os demais que sobreviveram à doença típica da espécie. (NY Times)