O álcool será lançado como commodity na Bolsa de Valores de Nova York, amanhã (07/05), e passará a ter uma cotação diária. A expectativa do setor é de que ao ser cotado na Bolsa de Nova York, o álcool possa vir a ter uma larga aceitação no mercado internacional, ampliando as perspectivas de negócios das usinas brasileiras. O Brasil reúne todas as condições para se transformar no maior exportador de álcool do mundo, segundo José Pessoa de Queiroz Bisneto, presidente do Grupo J. Pessoa. Ele revela que já vem mantendo contatos com alguns potenciais consumidores na Europa e na Ásia. A expectativa com a abertura do comércio internacional ao produto brasileiro, de acordo com José Pessoa, se deve ao fato de que dezenas de países terão que cumprir ainda esse ano leis ambientais que obrigam o adicionamento de percentuais que variam de 10% a 30% de álcool à gasolina. O produtor afirma que o maior mercado mundial é o norte americano, mas a estratégia, segundo ele, é exportar para Europa, Ásia e países da América do Sul.