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2004-05-07
Em 1999, o Instituto de Biotecnologia (BIAGRO) da Universidade Federal de Viçosa (UFV) iniciou o desenvolvimento de metodologias para determinar a presença e quantificar resíduos de transgênicos em amostras de DNA extraídas de grãos e de produtos derivados, com base na técnica de amplificação de fragmentos de DNA denominada reação em cadeia da polimerase. Tais estudos levaram à criação, através do sistema de incubadora de empresas da UFV, da AgroGenética, que desde o final de 1999 analisa grãos e alimentos processados para a detecção de resíduos transgênicos, sendo atualmente a empresa nacional de maior experiência nessa área. Nos laboratórios da AgroGenética, a detecção e quantificação de transgenes em grãos, alimentos e produtos derivados é feita basicamente pela técnica de PCR. Inicialmente é feito um processo qualitativo, no qual amostras de DNA são extraídas do material em análise e são multiplicadas as porções desse DNA que correspondem ao transgene, ou seja, ao DNA exógeno que foi transferido ao OGM. No processo de amplificação, são adicionados às amostras outros segmentos de DNA, que se ligam especificamente a seqüências transgênicas, dando início à amplificação. Uma vez detectada a contaminação, são realizados os testes quantitativos, empregando-se técnicas aceitas internacionalmente para essa finalidade. Essas técnicas conseguem determinar o percentual total de contaminação existente na amostra em análise. A metodologia, bastante sensível, é capaz de identificar material transgênico em uma amostra mesmo que ele represente apenas 0,1% do alimento (para proporções menores que esse limite, o resultado é negativo). Durante os últimos quatro anos, as análises de OGMs pela AgroGenética, em grãos e diferentes tipos de alimentos revelaram um aumento gradual no número de amostras positivas, evidenciando que, embora o plantio e a comercialização de organismos geneticamente modificados fossem proibidos no país, eles estavam de alguma forma presentes no mercado brasileiro desde 2000. Naquele ano, a presença de resíduos de OGMs foi constatada em apenas 5% das amostras testadas na empresa. Em 2001, esse índice subiu para 11,5%, chegando a 28,5% em 2002 e subindo para 32,3% em 2003, até setembro. Observou-se ainda uma diversificação dos tipos de amostras analisadas. De início, a demanda era principalmente para a análise de grãos, rações e diferentes tipos de proteínas de soja. Em 2001, analisamos diferentes produtos processados, como sopas, misturas para bolos, salsicha, produtos cárneos, condimentos e temperos. Atualmente, a AgroGenética examina os mais diferentes tipos de amostras. Os dados das análises permitem concluir que, entre 2000 e 2003, aumentaram gradualmente a presença de grãos transgênicos na safra nacional e a presença de resíduos de transgênicos em ingredientes e alimentos derivados no país. Esses dados também indicam a necessidade de o país definir normas claras para a rotulagem de alimentos que contenham resíduos de OGMs. Para que tais normas sejam de fato cumpridas, é importante dispor de laboratórios qualificados para realizar esse tipo de análise. (Ciência Hoje 203)

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