A Divisão de Saneamento Ambiental da Fundação Estadual de Proteção ao Ambiente Natural (FEPAM) estima em mais um ano a vida útil do lixão da Caturrita, em Santa Maria. —O depósito está saturado, por toda a questão ambiental e social que está envolvida. Santa Maria tem a situação mais grave do Estado, informa a bióloga da FEPAM, Andréa Garcia. O secretário municipal de Gestão Ambiental, Raul Villaverde, discorda. Ele ainda espera contar com o depósito por mais dois anos. Apesar do otimismo, o tempo pode ser curto para encontrar construir um novo aterro na cidade. Caso a Justiça mande fechar o Lixão, o secretário afirma que já tem um plano B pronto, que seria o envio do lixo para outra cidade, em um aterro particular. Enquanto isso não precisar ser feito, foi dada a largada para a construção de um novo aterro. Das cinco áreas apresentadas no ano passado, três já receberam o aval da FEPAM para que sejam feitos os estudos de impacto ambiental. O estudo está a cargo da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O laudo deve ficar pronto em até quatro meses. Os locais não são revelados por causa da repercussão negativa. Depois de prontos, os estudos são encaminhados para análise da FEPAM. (Diário de Santa Maria, 04/05)