No sábado (1º/05), dez países juntaram-se à União Européia em meio à muita festa. O que recebeu menos atenção é que está se formando o maior clube nuclear do mundo, capaz de fornecer eletricidade a todos os seus cidadãos. Este comprometimento está baseado no Tratado Euroatômico, de 47 anos de idade, que muitos dizem ser anacrônico, contraditório e que deve ser abandonado. Mas o tratado, que foi estabelecido pela Comunidade de Energia Atômica Européia, provavelmente não vai desaparecer a qualquer hora. De fato, ele é o único tratado preexistente que permanecerá sob a Constituição da nascente União Européia. Mas há alguma confusão na questão nuclear. Por exemplo, cinco novos integrantes da UE que não têm usinas de energia nuclear – Polônia, Estônia, Letônia, Malta e Chipre – serão legalmente obrigados a promoverem o desenvolvimento dessa indústria, enquanto outros, que têm, enfrentarão o problema oposto. (Newscientist)