A Monsanto estuda a possibilidade de ampliar a unidade da empresa em Não-Me-Toque. O objetivo é reativar a produção e o beneficiamento de sementes, interrompido em julho de 2002. Além de grãos de soja, também seriam produzidas sementes transgênicas de milho. Atualmente, a filial gaúcha apenas armazena e pesquisa. — O Rio Grande do Sul é um mercado importante para a Monsanto devido ao crescimento da cultura de soja no Sul e pela adoção das variedades transgênicas, declara Cristina Rappa, gerente de comunicação da companhia. O valor do investimento ainda está sendo avaliado, mas deve ser anunciado em breve. A empresa também realiza pesquisas com milho transgênico em duas pequenas áreas nas cidades de Santa Cruz das Palmeiras (SP) e em Santa Helena (GO). Os estudos se destinam ao desenvolvimento de sementes tolerantes a herbicidas. O Complexo de Pesquisa e Produção de Sementes em Uberlândia (MG) espera somente a liberação do Governo Federal para produzir sementes em escala comercial. A Monsanto destina US$ 6 milhões à pesquisa de sementes no Brasil – metade desse valor é aplicado na unidade de Uberlândia. No mundo, a multinacional gasta mais de US$ 1 milhão por dia em pesquisa de grãos.