Exames realizados pelos técnicos da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), de Tubarão (SC), em amostras de água coletadas da Lagoa da Bomba, em Imbituba (SC), apontaram a causa da mortandade de peixes ocorrida no dia 11 de fevereiro neste manancial. De acordo com o laudo, a morte dos pescados ocorreu devido à ausência de oxigênio na água, conforme informou o Secretário de Meio Ambiente, Jailson Ribeiro Teixeira. Segudo Teixeira, a falta de oxigênio se deveu ao acúmulo de esgotos domésticos despejados na lagoa, há anos.Ele afirma que é intenção construir uma estação de tratamento de efluentes no local, mas ainda não há previsão de quando este projeto será realizado. No dia 11 de fevereiro, aproximadamente duas toneladas de peixes foram encontrados mortos na Lagoa da Bomba, em Imbituba, no Sul do Estado. A lagoa está situada entre o centro da cidade e o bairro Paes Leme. Foram encontradas mortas várias espécies de peixes, entre eles tainha, tilápia, cará e robalo. Os peixes foram enterrados para que não fossem consumidos pelos funcionários da Secretaria de Obras da cidade. Pela grande quantidade de peixes encontrados mortos, integrantes da Fundação de Meio Ambiente (FATMA) de Tubarão e a Polícia Ambiental de Laguna foram acionados para verificar o que havia acontecido. Foi coletada amostra da água da lagoa para os exames no dia seguinte e enviada para o Centro Tecnológico da UNISUL, de Tubarão, para análise.( A notícia, 28/04)