A América Latina Logística (ALL) declarou, no último dia 27, que o volume de cargas transportado nas ferrovias dobrou e que o risco de acidentes caiu 78% nos últimos seis anos. O risco de acidentes está relacionado a um índice baseado no número de ocorrências por milhão de quilômetros percorridos. Ou seja, quando o volume de cargas aumenta, a repercussão de uma ocorrência no índice que mede o risco de acidentes é menor. Desde que assumiu 6,5 mil quilômetros de ferrovias no Sul do Brasil, em 1997, a empresa diz que reduziu o risco de acidentes. Somente no primeiro ano de concessão é que a meta, estabelecida pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), não foi atingida. A ANTT fixou o teto de 80 acidentes por milhão de quilômetros e a ALL atingiu 83. De 1998 para cá, o índice ficou abaixo do limite. Em 2002, foram 22 acidentes por milhão de quilômetros e, em 2003, 18. O diretor de Relações Corporativas da ALL, Pedro Almeida, afirma que uma série de providências vêm sendo tomadas para evitar descarrilamentos. Segundo a ALL, os acidentes não provocam prejuízos ao patrimônio da Rede Ferroviária Federal nem aos proprietários de cargas, já que a empresa faz seguro. No acidente registrado em março, a rodovia foi reformada em menos de 24 horas. De acordo com a ALL, o acidente do dia 27 também não deverá provocar atrasos de mais de um dia na entrega de mercadorias. (Gazeta do povo, 28/04)